4 coisas para saber sobre a paranóia no transtorno bipolar

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A paranóia é um sintoma do transtorno bipolar que, dependendo da intensidade dos pensamentos e delírios, pode representar desafios de tratamento. Veja como identificar e lidar com a paranóia e a psicose.

A paranóia e a psicose são estados mentais amplamente incompreendidos que às vezes podem acompanhar o transtorno bipolar. Experimentar medos e suspeitas intensos pode parecer extremamente alarmante quando a autoconsciência permanece intacta, e ainda mais quando esses sintomas são acompanhados por delírios. Em ambos os casos, é vital garantir a segurança física e o tratamento eficaz, mas isso às vezes pode ser complicado. Compreender esses sintomas é o primeiro passo para abordá-los.

#1 Definindo o sintoma

A paranóia não é um diagnóstico por si só; geralmente é um sintoma de outra síndrome, como transtorno bipolar, transtorno delirante ou esquizofrenia. Também pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo insônia, uma reação grave a um medicamento, toxicidade cerebral devido ao uso de drogas ou álcool ou diferentes tipos de envenenamento. Clinicamente, a paranóia é frequentemente descrita como uma forma de pensar ou um estado de ansiedade que atinge o nível de delírio. A paranóia envolve sentimentos e pensamentos inquietantes, muitas vezes relacionados a ameaças pessoais ou perseguição.

#2 Uma gama de comportamentos

A paranóia pode variar desde sendo excessivamente desconfiado e acreditar que os outros estão agindo de maneira negativa em relação a você até uma desconfiança mais séria e irracional que pode induzir um sentimento de traição e raiva. Algumas pessoas se tornarão hipervigilantes, altamente defensivas a críticas imaginadas e preocupadas com motivos ocultos percebidos e ameaças ao seu bem-estar. Aqueles que têm sintomas mais leves de paranóia podem ficar bem e trabalhar, enquanto outros podem experimentar alucinações, sensação de irrealidade, delírios e até psicose.

#3 Paranóia vs. Psicose

O transtorno delirante é um “transtorno de pensamento” que pode ser caracterizado por se apegar a crenças plausíveis, mas falsas (por exemplo, que alguém está sendo seguido ou gravado). No entanto, quando alguém experimenta perda de contato com a realidade, alucinações e/ou delírios, e está vendo e ouvindo coisas que não existem, isso pode ser um sinal de que está em estado de psicose ou está tendo um episódio psicótico . Na verdadeira psicose, as crenças paranoicas são inabaláveis ​​e a pessoa não acredita nem mesmo em seus familiares mais próximos e confiáveis.

#4 Tratamento

Se a paranóia persistir e for grave o suficiente, ela pode ser controlada clinicamente, geralmente por meio de medicamentos antipsicóticos. Pessoas que estão passando por paranóia, mas ainda são capazes de questionar seus medos e ter insights, podem ser ajudadas por meio de psicoterapia para estabilizar emoções e pensamentos. A forma mais comum de terapia de fala eficaz para a paranóia é a terapia cognitivo-comportamental (TCC).

Escrito por Tanya Hvilivitzky
Artigo original:https://www.bphope.com/bipolar-buzz/4-things-to-know-about-paranoia-in-bipolar-disorder/
Tradução: Lê

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